segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ciberbullying


Cyberbullying - é uma prática que envolve o uso de tecnologias de informação e comunicação para dar apoio a comportamentos deliberados, repetidos e hostis praticados por um indivíduo ou grupo com a intenção de prejudicar outrem. Como tem se tornado mais comum na sociedade, especialmente entre os jovens. Atualmente legislações e campanhas de sensibilização têm surgido para combatê-lo.

O cyberbullying tem sido definido como "quando a Internet, telefones celulares ou outros dispositivos são utilizados para enviar textos ou imagens com a intenção de ferir ou constranger outra pessoa."Outros pesquisadores utilizam uma linguagem semelhante para descrever o fenômeno.

O "cyberbullying" pode ser tão simples como continuar a enviar e-mail para alguém que já disse que não querem mais contato com o remetente, ou então pode incluir também ameaças, comentários sexuais, rótulos pejorativos, discurso de ódio, tornar as vítimas alvo de ridicularização em fóruns ou postar declarações falsas com o objetivo de humilhar.

Os cyberbullies podem divulgar os dados pessoais das vítimas (como nome, endereço ou o local de trabalho ou de estudo, por exemplo) em sites ou fóruns, ou publicar material em seu nome que o difame ou ridicularize-o. Alguns cyberbullies também podem enviar e-mails e mensagens instantâneas ameaçando e assediando as vítimas, postar rumores e boatos e instigar os outros para cima da vítima.

No Ensino Médio, as meninas são mais propensas a se envolver em cyberbullying do que os meninos. Mas independente do gênero do bully, seu objetivo é intencionalmente envergonhar, perseguir ou fazer ameaças on-line para os outros. Esse assédio moral pode ocorrer por meio de e-mail, mensagens de texto e mensagens para blogs e sites (como os de relacionamento).

O cyberbullying, via Web, pode ser considerado tão prejudicial quanto o bullying "tradicional", podendo, inclusive, levar, em casos extremos, ao suicídio.

Embora o uso de comentários sexuais estejam, às vezes, presentes no cyberbullying, esse não é o mesmo que assédio sexual.

A massificação da Internet, especialmente pelo uso entre as novas gerações, contribui para o aumento do cyberbullying, pois, no mundo virtual, os bullies não precisam dar as caras. A prática de cyberbullying, porém, não se limita apenas às crianças, podendo ocorrer também entre adultos.

No verão de 2008, os pesquisadores Sameer Hinduja, da Universidade Atlântica da Flórida e Justin Patchin, publicaram um livro que resume o estado atual da investigação sobre cyberbullying: Bullying Beyond the Schoolyard: Preventing and Responding to Cyberbullying.

No Brasil, uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, de abril de 2010, aponta que, desde novembro de 2010, pais de crianças vítimas de cyberbullying têm registrado as agressões virtuais em atas notariais, ou seja, procurado documentar o indício para que ele possa ser anexado às ações judiciais.

domingo, 19 de junho de 2011

O que é Bullying?


Companheiros, encontrei um texto muito legal falando sobre Bullying e decidi compartilhar com vocês:

Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo

Colaborador Brasil Escola

Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Massacre em escola do Rio de Janeiro!


Olá amigos, aqui vamos expor e pensar um pouco sobre o triste massacre que ocorreu em minha cidade (Rio de Janeiro) no bairro de Realengo, onde um jovem de 24 anos, entra uma escola de Educação Básica e faz 11 vítimas. O Massacre ocorreu em 07 de Abril de 2011 e deixou a cidade do Rio de Janeiro perplexa diante de tanta crueldade.

Abaixo, uma notícia que encontrei que explica como ocorreu o atentado:

"Assassino de 24 anos provoca tragédia sem precedentes em escola do Rio de Janeiro. Onze crianças estão mortas."

"O bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, transformou-se nesta quinta-feira no cenário do crime mais brutal já ocorrido numa escola do país. Um homem de 24 anos, ex-aluno do colégio municipal Tasso da Silveira, entrou numa sala de aula, disse que daria uma palestra aos alunos e abriu fogo contra as crianças. Com dois revólveres – segundo os próprios alunos, ambos de calibre 38 –, Wellington Menezes de Oliveira matou dez meninas e um menino. O atirador foi contido por um sargento da Polícia Militar e também morreu. O policial foi chamado ao local por um aluno ferido, que conseguiu escapar da escola para pedir ajuda. Outros estudantes se trancaram no auditório para fugir do assassino.


Oliveira aproveitou a semana de comemorações pelos 40 anos da escola para conseguir entrar no local. Ao chegar ao colégio, na manhã desta quinta-feira, Wellington procurou pela professora Dorotéia. A antiga mestre reconheceu Wellington e pediu a ele alguns instantes antes de atendê-lo. Foi nesse momento que o criminoso entrou na sala 5, no segundo andar da escola, onde estavam alunos da 8ª série. Wellington, então, começou a abrir a bolsa e avisou:“Vim dar uma palestra para vocês”. Em seguida, começou a atirar. O assassino poderia alvejar uma professora que estava na sala, mas preferiu apontar só para as crianças. Instalou-se o pânico na escola, com professores tentando proteger seus alunos em fuga.Depois de fazer as primeira vítimas na sala 5, Wellington se dirigiu à sala em frente, novamente abrindo fogo. A polícia acredita que, pela quantidade de tiros efetuados, ele teve tempo de recarregar as armas. Quanto tentava chegar ao terceiro andar, onde ficam as crianças do Ensino Fundamental – mais jovens – ele foi atingido pelos disparos de um policial militar - o terceiro sargento Márcio Alves, de 38 anos. Ele trocou tiros com o assassino. Segundo a PM, depois de atingido, Wellington se matou com um tiro na cabeça. De acordo com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, o sargento foi um herói - caso não tivesse entrado na escola e atingido o assassino, mais crianças teriam morrido.O governador, que chamou o atirador de “psicopata” e “animal”, afirmou que o acesso ao armamento utilizado será investigado. “Ele estava muito armado e com um tipo de munição profissional”, afirmou Cabral. Logo após o massacre, a presidente Dilma Rousseff interrompeu uma solenidade no Palácio do Planalto, disse estar chocada e, chorando, pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Os feridos foram levados ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, que pediu doações de sangue para dar conta do socorro prestado às crianças baleadas. “O que vi aqui foi o terror. Várias amiguinhas da minha filha baleadas. Algumas mortas. Um terror”, contou a mãe de uma das alunas, Vera Gomes.O massacre em Realengo provocou consternação e revolta no país. Virou comentário constante nas redes sociais e foi lamentada por autoridades de várias esferas do poder público. Também recebeu atenção da imprensa internacional, que noticiou a tragédia com grande destaque. Em função do massacre, parlamentares partidários de leis mais rigorosas para controlar o acesso às armas de fogo disseram que o tema precisa voltar a ser discutido. Um deles foi o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Mas o petista admitiu que o ataque desta quinta é o tipo de crime difícil de ser evitado. "Vamos trabalhar melhor sobre as matérias sobre esse assunto, embora a lei já seja muito dura”, disse ele no Congresso.

É a primeira vez que uma escola brasileira é o cenário de uma tragédia do tipo. Outros episódios de violência em escolas já foram registrados no país, mas nada que chegue perto da brutalidade do massacre cometido por Wellington Menezes de Oliveira. É preciso ir a outros países para encontrar tragédias semelhantes, como a da escola Columbine, nos Estados Unidos, talvez a mais conhecida delas. Há dois anos, na Alemanha, um adolescente abriu fogo contra alunos e funcionários de um escola. Entre os brasileiros, o assassino desta quinta despertou comparações com o atirador do Morumbi Shopping, em São Paulo - Mateus Meira (24 anos, assim como Wellington) matou três num cinema."

(Com reportagem de Rafael Lemos e Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro, e Gabriel Castro e Luciana Marques, de Brasília)


E aqui, temos uma outra notícia que nos mostra que o assassino foi vitima de Bullying:

"A policia do Rio de Janeiro quer traçar o perfil psicológico do jovemWellington Menezes de Oliveira que atirou e matou 12 crianças naEscola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio, Felipe Ettore, disse em entrevista ao Jornal da Globo, que "A mãe biológica dele seria portadora de esquizofrenia, segundo relatos dos familiares identificados. A importância é traçar se essa doença mental dele é hereditária".
Mas foi o depoimento de um outro jovem que estudou com Wellington que me chamou a atenção. Bruno Linhares de Almeida, de 23 anos, falou que não “dava para acreditar que um garoto que era o bobo da sala se tornou um criminoso”. Em entrevista ao site G1 ele disse: "Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão' da turma, era um cara totalmente tranquilo, um bobão. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome". O jovem ainda ressaltou: "Ele apesar de ser bundão, tinha um sorriso assustador". Segundo Bruno, Wellington gostava muito de computador e não tinha muitos amigos. Mas tinha um aluno da turma que o atirador sempre andava junto e que, de acordo com Bruno, seria homossexual. "Eles viviam colados, só sentavam juntos. Muitas vezes ele era chamado de ‘veadinho'", contou.
Bem, talvez a policia consiga baseada na pericia e no que encontrou na casa do atirador, traçar o perfil do assassino, mas uma coisa é certa temos aqui o perfil da turma que estudou com Wellington. Intolerantes, maldosos e preconceituosos. Não saberemos ao certo até que ponto o bullying sofrido pelo atirador foi determinante para que ele fizesse o que fez, mas fica o alerta. Em todos os casos onde jovens armados saem matando fica claro que eles de alguma forma sofriam bullying.


Devemos repensar com mais atenção a questão do Bullying nas escolas, pois Wellington, por ter sofrido Bullying, feriu e matou crianças inocentes, que sonhavam com um amanhã.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

BULLYING




Olá, através deste espaço quero compartilhar com vocês um pouco de minhas pesquisas e pensamentos sobre a temática do "BULLYING" que é uma prática que está cada vez mais presente em nossa socidade e precisa ser analisada com mais carinho e urgência.